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O Auge da Liderança
© 2005 Gary B. Cohen

PERGUNTA:
"Eu dirijo uma pequena empresa e exerço a gerência muito firmemente. Em reuniões, eu acho que sou o único a dar idéias, enquanto os outros não contribuem. Embora minhas idéias realmente funcionem em prol do crescimento da companhia, sinto que estou agindo solitariamente. O que devo fazer? "

RESPOSTA:
Se você acha que está falando muito, faça todo mundo falar.


Crescer vendo filmes como "Patton" e assistindo os líderes mundiais nos telejornais noturnos deixa-nos a ilusão de que liderança significa dar suas opiniões repetidamente. A velha escola de administração do tipo "comando e controle" tece seus ensinamentos transmitidos nas décadas passadas de geração a geração. A alguns líderes pode faltar amor-próprio e a idéia de controlar os outros pode parecer uma alternativa melhor do que ser controlado.

Lembre-se: Se você não estiver fazendo perguntas, você estará fazendo suposições.

Mike, ex-CEO e Presidente de uma das 100 maiores companhias da lista da revista Fortune, dirigia reuniões fazendo inicialmente uma pergunta. A partir daí ele escutava as respostas de cada pessoa presente. Mike não acreditava que era sua atribuição dar opiniões, mas sim escutar e observar as soluções dos problemas propostas pelos outros. Ele monitorava a forma como as pessoas contribuiam e, se notasse que alguém não estava participando muito, ele agia encorajando aquela pessoa a participar. Procedia assim mesmo quando os comentários do empregado não estavam de acordo com a agenda da reunião. Mike achava que, provendo doses pesadas de apoio, no decorrer de cinco ou seis reuniões, poderia incentivar o empregado a ser um componente inteiramente funcional do time. Para Mike estava claro que, se o empregado continuasse isolado, seria provável que ele tivesse que ser mudadado .

Por outro lado, quando ele encontrava um empregado que falava muito nas reuniões, Mike aplicava uma estratégia diferente. Tinha o cuidado de evitar depreciar a pessoa na frente dos outros; Ele fazia um comentário inteligente ou um gesto que enfatizava o seu desejo de ouvir as idéias de todo o mundo.

Como um treinador, fiquei intrigado com a técnica do Mike de fazer uma única pergunta. Eu testemunhei outros líderes que usavam semelhantes técnicas, mas os achei um pouco limitados. Um time freqüentemente tem necessidade de liderança, e não só de consensos. Mike demonstrou que sua técnica ainda provia liderança. Se os comentários de certo empregado começassem a levar a discussão para longe das visões, metas, objetivos, e valores da companhia, Mike simplesmente perguntava: "Como isto pode nos ajudar a conhecer nossa meta? " ou, "Isto está alinhado com a nossa visão?" Ele tinha um lema que ensinava a todo o mundo, incluindo a mim: "S3: Salários, Salários, Salários".

Mike conta a história de um analista que lhe perguntou por suas metas para a companhia. Sua resposta simplesmente era, "Salários" Quando questionado se ele tinha outras metas, Mike dizia, "Ah, sim. Nossa segunda meta é: salários, e a nossa terceira meta é: salários." Não havia nenhuma necessidade de perguntar sobre metas adicionais!

Como um verdadeiro líder, Mike assegurava que a mensagem fosse sempre compreendida. Ele tinha uma mensagem clara e um foco claro. Impresso nas camisas, bonés e cartazes da companhia, o S3 tornou-se o símbolo que guiava a corporação adiante. Quando um dos empregados fazia um comentário não alinhado com o S3, Mike guiava o empregado de volta ao caminho e deixava claro para os demais de que isto não seria aceitável.

Mike entende o valor de fazer perguntas e de fazer o que todos os grandes líderes fazem: ESCUTAM. Se você quer ver mudanças dentro da sua companhia, siga o exemplo de Mike: Faça perguntas e, então, fique calado e escute. Os livros sobre liderança falam muito sobre coragem. Ter coragem para confiar no seu time. Ter coragem para acreditar que seus empregados vão dar idéias e executá-las satisfatoriamente. Enfrentar o medo de perder o controle é o que eu chamo de "Auge da Liderança", Você pode ser pego de surpresa a respeito de quanto o seu pessoal sabe e quer contribuir.

 
Gary B. Cohen ([email protected]) é o co-fundador da CO2 Partners. Ele faz Treinamento de Executivos para líderes de organizações e foi o Presidente e co-fundador de um das companhias que cresceram mais rapidamente no país, indo de 2 a 2,200 empregados, a partir de uma capital inicial de somente $4,000. Ele atua em muitas organizações lucrativas e sem fins lucrativos.

© Copyright 2005 Adolfo Breder ([email protected]) da versão do texto original em inglês:
"Leadership At the Top"