Desta forma, a questão da formação do indivíduo, no sentido do enfrentamento diante do mundo da produção capitalista, tornou-se essencial para uma melhor compreensão das relações sociais que ele deve manter para participar deste cenário.
Admitindo-se que os seres humanos se expressam e se constroem por meio do trabalho o qual realizam e que, por meio deste, é que também eles estruturam suas relações sociais, pesquisar as formas e instrumentos possíveis que contribuem para evolução do ser humano, é indispensável.
Assim, mudanças no mercado de trabalho também têm influências representativas para o homem, como altas taxas de desemprego que geram insegurança e precariedade. Uma das mudanças mais presentes atualmente é a flexibilização de mercados, que vem abrindo espaço para "permanência" de contratos temporários, subcontratações, terceirizações etc.
É nesse sentido que a Educação e a Formação Profissional podem fazer a grande diferença, atribuindo outras competências formais e políticas aos indivíduos para que possam compreender as mudanças técnicas e pessoais causadas pelos efeitos do desemprego estrutural . Podemos então constatar que o desenvolvimento tecnológico vem mudando consideravelmente, ao logo do século XX, e consequentemente, o homem vem buscando acompanhar esse crescimento, tentando manter-se o mais próximo possível desse imenso e rápido desenvolvimento que exige cada vez mais alterações nas características pessoais dos indivíduos e que irão influenciar diretamente em diversos aspectos de sua vida.
As pesquisas históricas demonstram que o final do século XX, foi marcado pela queda do Muro de Berlim em 1989, devido à simbologia de que esse fato representou a queda das fronteiras entre as nações. Observa-se que a desfronteirização afetou a vida profissional de milhares de indivíduos. De repente, o ambiente de trabalho não mais se limitou às paredes de um pequeno escritório, passando a se estender, a partir de então, a outro local, maior, imenso, do tamanho do mundo. Utilizando a telefonia celular e Internet, cujo acesso às informações acontece praticamente em tempo real, e em todo o planeta - obrigando a todos a buscar incessantemente o seu desenvolvimento procurando acompanhar e estar inserido nesse contexto.
Essa mudança de cenário profissional acontece, ainda hoje, um pouco distante dos bancos escolares - apesar dos esforços acadêmicos - pois, na verdade, o que se espera é que as pessoas sejam capazes de aprender continuamente, de perceber as modificações que ocorrem no meio ambiente em que convivem e de se adaptarem rapidamente a estas mudanças.
As modificações que observamos hoje em dia teve seu início na crise do paradigma taylorista/fordista e a entrada do módulo de produção japonês, que originou a flexibilização do processo produtivo e a polivalência dos funcionários. Esse impacto ocasionou mudanças significativas sobre o conteúdo do trabalho e as modalidades do emprego, gerando também mudanças representativas no sistema de qualificação, pois um diploma não mais garante a empregabilidade, tornando-se necessário outro desenvolvimento pautado em características pessoais. Passam a ser exigidas atitudes flexíveis e pró-ativas que possam colaborar na atuação profissional em situações inesperadas. Estas novas exigências passam a ser uma característica imprescindível no mundo produtivo, pois hoje no mercado de trabalho o especialista deve ser primeiramente um generalista.
Conhecer as competências necessárias para o bom desempenho em uma determinada atividade e tornar possível seu desenvolvimento é uma necessidade que atinge a todas as pessoas que pretendem manter sua empregabilidade.
Este é um dos pilares de ação da ESCOLA DE TALENTOS DE TELEMARKETING que visa a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos por nós atendidos, os quais são incentivados a buscar continuamente o pleno desenvolvimento pessoal e profissional. |