Esse nome a primeira vista e ou/lida nos parece estranho, entretanto é uma nomenclatura que vem sendo utilizada, basicamente com mais ênfase, a partir do início do século XXI e seguida, de perto, por outra que é a nossa conhecida “competência”.
Alguns críticos do sistema das competências lembram que “competências” referem-se aos indivíduos e não as funções desempenhadas. Pode-se observar uma clara transferência para o indivíduo a responsabilidade de garantir o acesso a uma colocação de efetivo trabalho como prova de sua competência.
Esse conceito é denominado de “empregabilidade”, pois é exigida do candidato uma série de capacidades e competências que forneçam condições indispensáveis para que ele se mantenha num mercado de trabalho, relativamente inconstante e sob condições mutáveis.
Percebe-se que não basta dominar as técnicas da profissão/função a ser desempenhada é necessário ir além. É preciso ter bons conhecimentos em temas como: inteligência emocional, ética, cidadania, controle das emoções, comunicação, empatia, domínio do nosso idioma entre outros, pois sabemos que a competência para os relacionamentos humanos dentro e fora de uma organização é indispensável para a nossa condição de seres “bem sucedidos”.
Entretanto, o aprendizado é individual, depende do interesse e esforço que cada um de nós empreendemos na árdua tarefa de adquirir novos conceitos e ainda conseguirmos gerar mudanças no nosso comportamento. Para tal é necessário uma generosa dose de coragem e ousadia, de continuarmos a corres riscos de errar e sermos capazes de tolerar as dores do fracasso. É a velha história dos 10% inspiração e 90% transpiração.
Os indivíduos estão hoje mais livres, mas definitivamente não estão mais leves, portanto manter-se de olhos abertos às transformações e aproveitar todas as oportunidades de crescimento pessoal que surgir no caminho é uma boa maneira de se manter na condição de “empregabilidade”.
Concluo com uma citação que li recentemente em que me foi solicitado que eu respondesse a seguinte pergunta:
“O grande triunfador da vida tem mais ou menos derrotas do que o grande perdedor da vida?”
É isso mesmo que você pensou. É um paradoxo. O grande triunfador da vida tem muito mais derrotas que o perdedor, pois este desiste no primeiro revés e o triunfador utiliza a derrota como degrau de aprendizagem para a conquista seguinte.
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