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Quando sentir medo atrapalha
© 2007 Erinaldo Almeida Peixoto
Quem nunca sentiu a espinha congelar diante de uma situação nova e que não está acostumado ?

Ao se discutir o medo, devemos antes conceituá-lo : Existe o medo real – aquele que ameaça a sua integridade física – ou seja, não atravesse uma estrada embaixo de uma passarela, pois você corre o risco de ser atropelado. Este medo é para ser sentido, pois ele é real e você pode morrer !. Ao não comparecer a uma dinâmica de grupo para tentar conseguir um emprego, por ter vergonha de falar em público, por exemplo, revela que você sentiu medo. É deste medo que vamos conversar, o medo virtual. Quantas oportunidades você já perdeu na vida em virtude do seu medo virtual ?

Nossa programação mental não está preparada para enfrentar estes medos. A não ser que queiramos. Nos habituamos a permanecer na zona de conforto, onde você reconhece as pessoas, o ambiente e seu consciente está no controle do seu corpo. Ao transitar para a zona de esforço, seu subconsciente começa a tomar conta de seu corpo, e como todos temos dificuldades de gerenciar mudanças surgem os conflitos. Por fim, temos a zona do Medo, onde você não reconhece as pessoas, o ambiente e seu subconsciente está no controle do seu corpo, ou seja como sob efeito da adrenalina nosso corpo tende a proteger as áreas vitais para o funcionamento dos órgãos (coração, pulmão,etc...) as extremidades perdem a circulação sanguínea que está concentrada nas áreas vitais e temos a tremedeira, às mãos suadas, o rosto pálido, o estômago embrulhado e a boca seca.

Temos que enfrentar estas situações sob pressão e controlar este medo. Quando crianças não temos medos, os adultos é que inserem estes medos nas crianças como forma de coação, para impor limites, regras, etc...Uma criança quando brinca com um cachorro enorme, sem ameaça-lo nada acontece de perigoso. Porém, estes adultos, e geralmente são pessoas que nos amam muito, destroem nossa auto-estima com as famosas frases: “Não sabe fritar um ovo, como irá casar?”, o a outra, “Só fala de mulher e fica o tempo todo na rua, é um vagabundo!”.

Não deixe que afetem a sua auto-estima, reconheça o que você tem de bom e todos elogiam quando você faz. Este é o seu cartão de visitas. Não deixe este medo virtual atrapalhar a grande chance de sua carreira, afinal : O “ eu quero, eu posso e eu vou conseguir ” trouxe muitas medalhas de ouro para o Brasil no Pan.

 

Erinaldo Almeida Peixoto ([email protected]) é graduando em Ciências Sociais, da Universidade federal da Bahia , Palestrante nas áreas de atendimento a clientes , relacionamento Interpessoal e Motivacional e funcionário da Atento.