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Já 2009?
© 2009 Oscar Schild

Quando piá (N.E.: piá = criança na Região Sul) adorava ver o tempo passar, desejando que ele corresse para poder ter mais idade; naquela época se não tivesse 16 anos ou mais, era impossível sair à noite, quanto mais assistir um filme proibido. Mesmo assim, era bom, como era bom.

Hoje, a poucos dias do final do ano tento não lembrar o que passei neste ano, mas sim o que pude fazer e conseqüentemente o que não fiz. Parece contraditório, mas não o é. Não quero lembrar das coisas desagradáveis, das dificuldades, dos desencantos.


A cada final de ano o brasileiro tem o costume de fazer promessas e isto é ruim, porque basta entrar o fevereiro que elas já são esquecidas, porque à primeira barreira, busca nova saída, desde que seja favorável e jamais para ir ao encontro das promessas. Como sou vendedor, vivo de metas e objetivos e não posso fazer como as pessoas fazem: prometer e não cumprir ou pelo menos, deixar de correr atrás.

A vida é cíclica e queira ou não, ocorre sempre uma repetição de fatos. Entretanto podemos modificar o ciclo e aí entra o pulo do gato. Se você sabe que no começo de um ano têm despesas fixas, por que esquece de ir reservando parte do seu ganho? Tudo na vida deve ter um roteiro, um planejamento, um objetivo. Com isto viveremos melhor e com certa tranqüilidade.

Voltando ao que fiz e deixei de fazer, não me arrependo de nada, mas tenho certa preocupação do que deixei de fazer e com certeza irei colher em 2009 certas amarguras e dissabores pelo que não fiz. Isto mesmo, mesmo não fazendo, terei conseqüências que podem ser doloridas, penosas e com certo custo.

Muitas vezes aceitei a emoção, deixando de lado a razão; outras, a razão foi dominante, enquanto algumas, pelo impulso (impulso para mim não é emoção), não tiveram planejamento algum, saindo como sai o ar de dentro de um balão. E aí mora o perigo.

Quando guri atirei uma pedra para me defender de outras que vinham em minha direção; acertei a janela de um veículo e tive de pagar, sem contar o castigo duplo (minha mãe e do professor, dono do veículo). Até hoje não entendo o porque deste duplo castigo; bastava o da minha mãe ou o do professor. As pessoas adoram castigar e um dos grandes castigos é a cobrança das promessas não cumpridas.

Hoje tenho várias promessas na mente e no coração, mas não vou expô-las porque temo represálias e até que possam rir de minha pessoa. Por isto sem promessas, mas no íntimo queria publicá-las para poder serem cobradas as concretizações. Vou realizá-las!

Um desejo eu posso escrever: desejo de todo o coração que todos, amigos e inimigos possam ter grandes felicidades, grandes emoções em 2009; que jamais falte saúde e disposição, que tenham sempre Jesus no coração e que sejamos mais humildes, prestativos, atenciosos conosco mesmo, com a família e à sociedade e que jamais deixemos de reconhecer de onde viemos, onde estamos e daqueles que nos ajudaram e ajudam.

 

Oscar Schild ([email protected] ) vendedor, gerente de vendas e escritor. www.grandesvendedores.com.br

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