A estrutura funcional recorre a uma forma de organização na qual o agrupamento de empregados é baseado em funções particulares como o nome anuncia. Além disso, o tipo de estrutura funcional pode ser dividida em simples, máquina burocrática e burocracia profissional. Cada uma das subdivisões pode ilustrar uma indústria em particular ou a necessidade organizacional de melhor aperfeiçoar a eficiência e a efetividade. Minha experiência diz que a estrutura funcional tem uma visão bastante genérica na qual são utilizadas só ferramentas funcionais: ela ignora o diversidade e a natureza criativa do ser humano. Assim, pode resultar na diminuição da utilidade e no final das contas em produtividade mais baixa.
A abordagem orientada para o mercado divide e agrupa os empregados baseada na segmentação dos clientes-alvo. Esta visão usa uma metodologia inversa, isto é, focada nos objetivos, para criar um grupo mais efetivo de empregados para servir a esses segmentos particulares. Na minha experiência, a abordagem orientada para o mercado é mais efetiva do que a funcional: com sua lógica reversa as empresas podem selecionar as equipes mais adequadas para atingir suas metas específicas.
Uma abordagem ainda melhor é a da estrutura integrada, que recorre à combinação da organização funcional e da orientada para o mercado. Nela, uma organização pode selecionar uma das abordagens ou combiná-las. A estrutura integrada naturalmente cria uma maior flexibilidade adaptando a resposta organizacional para necessidades particulares do mercado. Acredito que tal flexibilidade é uma escolha melhor para se alcançar adaptabilidade.
Estruturas mais adaptáveis tentam dar mais poder aos empregados enfatizando processos chave - organização horizontal ou criando patrocínios - organizações em rede. Esta abordagem considera que os trabalhadores da linha de frente que têm um senso de propriedade terão um maior envolvimento que pode levar naturalmente a melhores resultados finais. A partir da minha experiência digo que o empoderamento dos empregados pode ilustrar um senso de propriedade que pode levar a resultados negativos por ignorar habilidades essenciais e competências.
Outras formas de organizações como alianças e modulares usam recursos externos para agilizar as funções de dependência interna com base na hipótese de que as entidades externas são parceiros de confiança ou terceirizados que atuarão nos padrões mais altos para minimizar o custo interno de adaptabilidade. Na minha experiência digo que é uma aventura arriscada permitir que entidades externas tenham influência nas estruturas centrais: o fator de dependência cria diminuição de autoridade e perda de influência que, em troca, pode ter impacto negativo em negociações e resultados da empresa.
Pessoalmente, eu acredito que uma organização ótima é aquela simplesmente adaptável: no atual ambiente global flexível e mutante, nenhuma organização pode ter uma estrutura de longo prazo. Se a meta final de uma organização for sua longevidade, é vital ser elástico e, mais importante, ser adaptável. Assim, uma organização bem estruturada é uma organização que pode reformar-se a fim de ajustar-se ao seu mercado e, mais ainda, ajustar-se à concorrência.
|