Negócios, Ética e a Lei
© 2012 Joseph Brochin

O objetivo primário de um negócio é ganhar dinheiro. Por que uma pessoa ou grupo começaria um negócio se ele não quisesse obter lucros? Alguns chegam a afirmar categoricamente: "Os lucros deveriam ser a única função de um negócio".

O desejo dos donos de negócios de ganhar dinheiro às vezes pode conduzí-los ao que é considerado práticas de negócio pouco éticas.

Lembre-se das palavras pouco ético e ilegal. São duas condições diversas com dois significados diferentes. Um lado argumenta que a ética não deveria fazer parte de um negócio que cumpre a lei; Eles deveriam agir no melhor interesse da organização. O outro lado argumenta que para uma economia funcionar no modelo capitalista os empresários tem que agir de modo ético indiferentemente se as suas ações estão sob a lei.

Milton Friedman afirma que a responsabilidade exclusiva dos negócios é aumentar seus lucros. Já
Robert Almeder postula que para o capitalismo sobreviver, ele tem que agir de modo socialmente responsável. o que vai além da geração de lucro. As visões destes dois indivíduos vão direto ao coração da argumentação. Eu acredito, depois de ler o material deles, que são exageradas as visões de ambos. Creio que as responsabilidades de um negócio vão além do que é legal. Um negócio não só tem uma responsabilidade com os donos ou acionistas, mas também para o consumidor, que confia que o negócio não está só agindo dentro da lei, mas de uma maneira segura e ética. Se um negócio sai do seu modo para agir de um modo pouco ético, ele quebrou o seu vínculo de confiança com o consumidor.

E, uma vez que um negócio perde a confiança dos seus consumidores, os lucros vão ladeira abaixo. Então, ao ver que os lucros são a função primordial de um negócio, concluímos que é melhor manter uma relação de confiança com os consumidores e continuar agindo de maneira segura e ética.

Lembrando-se que, não é o propósito de um negócio propor ou ditar normas nem comportamento ético aos indivíduos. Um negócio não deveria ser responsabilizado por aquilo que uma parcela pequena da população de consumidores considera pouco ético. Se as práticas do negócio forem transparentes, as restrições aos seus produtos prontamente publicadas e não apresentarem o perigo de morte involuntária para os consumidores, a legislação não deveria ditar o comportamento ético para o negócio nem para os indivíduos a respeito deste assunto.

 

Joseph Brochin é o proprietário e administrador da Brochin.net, uma consultoria e provedor de soluções de telecomunicações.

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© Copyright 2013 Adolfo Breder ([email protected] ) da versão do texto original em inglês:
- Business, Ethics, and The Law (revisado em abril/2013)

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