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Quando `Bom o Bastante' não é Bastante nem Bom
© 2005 Arthur Cooper

Há ocasiões quando a coisa mais sensata a fazer é providenciar que o trabalho seja feito.

Por exemplo, você tem que terminar a redação de um relatório e enviá-lo para um sócio sênior da sua empresa. Ele deverá ler o relatório antes de partir numa viagem de negócios internacional.

Ou talvez você tenha que preparar um orçamento para um cliente potencial antes de um prazo final fixado.


Talvez seu time tenha que terminar a criação de um produto novo e se preparar para uma data de lançamento previamente marcada e divulgada.

Pode ser que você seja um escritor. Nesse caso você saberá tudo sobre prazos finais. As revistas (NT: e os sites como a Callmunity) têm datas de publicação regulares e isso não pode ser desconsiderado de forma alguma e seria insensato entregar um artigo para publicação além daquela data, não importando se o artigo ficou bom.

Em todos estes casos há um prazo final externamente imposto, com o qual você simplesmente tem que concordar. Você não tem nenhuma escolha. Ou você concorda ou perde a oportunidade. Se você concordar, o seu trabalho vai ter algum valor. Se perder, seu trabalho será inútil. Estas são circunstâncias nas quais você não pode se dar ao luxo de dispor de tempo que levaria para chegar à´perfeição absoluta naquilo que está fazendo. Você apenas vai tentar chegar o mais próximo possível no tempo disponível e, então, vai entregar seu trabalho em qualquer estado. Alguma coisa - ou qualquer coisa - é melhor do que nada. É `bom o bastante.'

Pense no exemplo de um software novo. Infinitas horas de testes e re-testes podem ser gastas eliminando-se todos os pequenos defeitos e "bugs" que poderiam vir à luz nas mais improváveis circunstâncias. Mas chega um tempo em que o produto deve ser lançado. Se você ficar sempre adiando, a necessidade do mercado poderá ter sido satisfeita pelo produto de alguma outra companhia - talvez não perfeito, mas `bom o suficiente.'

Você precisa saber quando parar de buscar eternamente pela perfeição.

Mas você também precisa saber quando `bom o bastante' NÃO é bom o bastante. Você precisa saber quando você deveria ainda buscar algo melhor. `Bom o bastante' não é opção de levar sua vida num padrão regular. Nunca pense assim. Você nunca deveria aceitar ser o segundo melhor, se o melhor está ao seu alcance. Se você aponta para o melhor, haverá uma chance de chegar o mais próximo possível. Mas se você aponta para a segunda colocação, esta será a melhor posição que você alcançará.

Não se contente com uma vida mansa no trabalho onde tudo acontece do mesmo antigo modo ao longo do tempo. Só porque ninguém está reclamando, não significa que você não deva procurar por melhorias. Só porque um procedimento funciona, isto não significa que não possa ser feito de maneira melhor. Só porque você está atingindo seus objetivos, isso não significa que você não possa fazer de forma ainda melhor.

Se você trabalhou por qualquer período no comércio ou na indústria você sabe que há bastantes pessoas contentes com o segundo melhor. Eles fazem seu trabalho diário razoávelmente, mas nunca se superam. Eles nunca vão acima e além das exigências básicas do seu trabalho. Eles realizam um trabalho de qualidade imutável, mas nunca excepcional. Eles nunca buscam melhorar o funcionamento das práticas ou sugerem métodos melhores. Eles nunca põem esforço excepcional para aumentar a produção.

Eles nunca serão os líderes ou os inovadores. Eles nunca vão atingir altas posições de responsabilidade. Se você quiser se destacar e avançar então não seja como eles. Não faça o trabalho que é `bom o bastante'. Vá acima e além.

É lógico que há aqueles que estão satisfeitos com um terceiro ou um quarto lugar. Eles vêm trabalhar, fazem o mínimo exigido e vão para casa. Para esses a idéia de `bom o bastante' é refere-se ao mínimo que podem fazer para escapar. Eles vão lhe chamar de tolo por trabalhar com mais afinco. Eles vão falar que seus esforços nunca serão reconhecidos. Eles criticarão continuamente, mas não farão nada para melhorar a própria situação. Não dê ouvidos a eles. Não sucumba à influência rastejante deles(as) que pode esparramar-se como um câncer por toda a organização. Apenas ignore-os e continue dando o melhor de si.

Seja proativo em vez de reativo. Se você vê um trabalho que necessita ser feito, faça. Constantemente procure modos de fazer melhor as coisas. Ponha-se no lugar de seus clientes. Como possa você melhorar o serviço que presta a eles? Como pode responder às suas necessidades mais rápidamente, a menores custos e mais completamente?

O fato é que os vencedores neste mundo são aqueles que não estão contentes com as coisas do modo que são. Eles são o únicos que buscam melhorar. Eles são o únicos que há pouco não estão contentes em simplesmente prosseguir na viagem. Eles são o únicos que se esforçaram. Se você quer ter sucesso e se tornar um vencedor, então você tem que fazer o mesmo.

Assim, constantemente esteja alerta para aprimoramentos. Sempre procure melhores práticas para fazer as coisas. Nunca dê menos do que o seu melhor esforço. Acima de tudo nunca iluda os outros dizendo algo como `bom o bastante' quando não é bem isso.

`Bom o bastante' simplesmente não é bastante bom.

 
Arthur Cooper é consultor empresarial, escritor e editor. Para conhecer o seu o míni-curso 'Better Management' (NT: Melhor Administração) visite:
www.barrel-publishing.com/better_management.shtml

© Copyright 2005 Adolfo Breder ([email protected]) da versão do texto original em inglês:
"When `Good Enough' Is Not Good Enough"